A Graça de Deus para os Homens e Através dos Homens


Só podemos entender a graça, na medida em que nós mesmos somos graciosos no sentido horizontal: com nossos semelhantes. Amar a Deus (e saber que Ele nos ama - de maneira incondicional), já dá muito trabalho. Dirigir esse princípio (que Jesus chamou de mandamento) é apenas parte da equação. Ou seja - dedicarmos nossa vida com muito afinco no sentido vertical, é um desafio e tanto. Porém, é metade da história.
Somente com a segunda metade: amar aos outros como a si mesmo - faz com que a primeira tenha sentido. Isso porque à medida que somos banhados pelo amor do alto, é impossível conte-lo dentro de nossa minúscula alma humana. Neste receptáculo o amor derrama, extrapola, transborda e entorna. Se não for assim, não é amor de Deus, não é amor do Pai, não é amor de Cristo. Se não for assim, não é o amor infinito de Deus! Perdão e arrependimento, no sentido horizontal, são lados visíveis de um amor genuíno. Se em I João lemos: "Como você pode dizer que ama a Deus, a quem não vê, e não ama ao seu semelhante, a quem vê?". Poderíamos perguntar também: "Como você pode dizer que foi alcançado pelo amor de Deus, sem trazer consigo o perdão?" Ou como é que você recebe o amor de Deus sem abraçar o arrependimento?" Teologicamente podemos racionalizar o tema - e colocar na perspectiva espiritual. Mas o chamado da graça de Deus e os mandamentos resumidos por Jesus implicam diretamente na sociologia: no campo das relações humanas. 


Pr. Victor Ximenes - IPB (Comunidade da Aliança - Recife-PE)

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