JUNTOS SOMOS MELHORES

 "Todos os que creram estavam juntos... Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa". Atos 2: 44 e 46

O trecho acima citado expressa o quanto o sentido de comunidade era relevante para a igreja neotestamentária. Definitivamente, a comunhão prática e visível dos salvados não era questão periférica para os irmãos em Cristo dos tempos bíblicos. Estar junto, adorar e orar junto no templo, compartilhar do pão e do vinho uns com os outros, receber irmãos na própria casa e ir às casas de outros irmãos, alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram, carregar as cargas uns dos outros.
Estas eram coisas prioritárias para a fé cristã da igreja daqueles dias; eram partes essenciais da vida com Cristo; eram práticas que tinham um valor gigantesco na experiência cristã daqueles irmãos.

A palavra grega ekklesia, usada no novo testamento e que é traduzida para o português como igreja, tem este sentido, ou seja, o de sair da própria casa para ir ao encontro de outros que também deixaram suas casas, e assim, e estarem juntos com uma finalidade comum. Deixar a própria casa, deixar o espaço privado e pessoal por algum tempo, para junto com outros, buscar algo que seja de grande valor, que seja significativamente relevante para vida pessoal e comunitária.

Confesso que refletindo sobre isso, questiono se como igreja de Cristo que somos hoje, conseguimos conservar em nossa mente esta compreensão e este valor em nosso coração. Temos entendido claramente, no uso da nossa capacidade racional, o quanto o estarmos juntos é relevante para a fé cristã? Temos sentido, em nossos corações, o quanto o estarmos juntos regularmente é importante para a nossa vida cristã? É possível que a importância da vida comunitária não esteja tão intensamente presente em nossas mentes nem em nossos corações, como esteve na igreja primitiva.

Por outro lado, creio muito que podemos experimentar, da mesma forma como aqueles irmãos experimentaram nos tempos bíblicos, o quanto é bom nos encontrarmos para a adoração comunitária, o quanto é fortalecedora a vida de oração uns com os outros, o quanto o abraço e o encontro sincero entre os irmãos em Cristo pode operar restauração e revigoramento em muitos.

Por tudo isso afirmo, não para cumprir o programa de uma campanha, mas por que creio, com toda convicção, que JUNTOS SOMOS MELHORES.

Não fique de fora desta caminhada. Venha conosco!

Pr. Paulo Eduardo

Fonte: Primeira Igreja Batista Em São Paulo


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