PECADO, PECADINHO, PECADÃO

Nas escrituras temos os nossos textos preferidos. Quem nunca recitou em dias de tormento os salmos de Davi, especialmente o 23. As vezes até usamos a própria Escritura para defender ou justificar nossas faltas. É bem verdade que somos seletivos em muitos aspectos, até mesmo na hora de pesarmos os nossos pecados, criamos categorias de pecados e fazemos vista grossa para aqueles pecadinhos corriqueiros; uma mentirinha aqui, outra acolá, deixa pra lá! Uma invejinha santa aqui e alí! Deus entende! Mas se alguém adultera,
imediatamente corremos ainda de toalhas ou com os cabelos despenteados e santamente comunicamos ao nosso pastor em tom de alta piedade, para que a vitima seja disciplinada, corrigida e recuperada e a nossa justiça prevaleça. Assim vamos empurrando com a barriga a nossa hipocrisia e seletividade.

Segundo as escrituras não existem pecados maiores ou menores, mas consequências maiores e menores. São claras as palavras de Jesus quanto ao pecado extremo, que é a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12:31). Depois desse podemos citar a incredulidade como sendo uma forma clara de desagradar a Deus(Hb 11:6). Observe, se falamos da vida alheia nem sempre nos sentimos culpados, mas se falamos um palavrão vamos imediatamente nos confessar. As Escrituras Sagradas nos adverte a sermos sábios em todos os aspectos, mais principalmente no abrir da nossa boca, ela diz: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” Tg 3:2.


Pr. Gerson Filho

Vídeo da semana


Imagens Bíblicas

IMAGENS BÍBLICAS - De Gênesis a Apocalipse.