Gálatas 6.6-10.
Quando a injustiça triunfa é revoltante. Por isso, todos concordam que a impunidade é um grande problema em qualquer sociedade. Todavia, verificamos que muitos que praticam a injustiça se sentem tranqüilos por acreditarem por acreditarem que nunca serão punidos por seus atos. Eles estão
totalmente enganados. A verdade é que a injustiça é tão terrível que suas conseqüências podem ser vistas nas vidas de quem a pratica. O que contabilizamos são famílias destruídas, doenças pessoais as mais diversas, intrigas e desentendimentos, tudo o que representa a colheita de semeia a injustiça.
Devemos semear para a vida eterna.
Paulo é o autor desta carta, a igreja da Galácia é o destinatário (1.1-5) e, além de uma série de advertências Paulo ressalta a questão da fraqueza dos irmãos quanto ao fato de darem ouvidos aos falsos ensinos dos falsos mestres que estavam introduzidos na igreja e levando muitos a uma prática mentirosa, homens que valorizavam mais as obras da lei e desprezavam Jesus Cristo como autor e consumador da fé (3.1-5). O apóstolo Paulo conclui alertando que todo homem colhe o que planta, e que o cristão deve praticar a piedade com todos, especialmente com os que são da família da fé.
1º. Devemos semear o amor (6,7) – Encontramos nas palavras do apóstolo uma regra, uma regra que é válida não só para os membros da igreja, mas, para o mundo todo: “De Deus não se zomba” – Deus não permite que se faça pouco caso do Evangelho ou das suas exortações sem que haja providências. Muitos homens famosos, muitas vezes, enfrentam sérias conseqüências devido aos seus atos. São políticos, artistas, atletas, médicos, religiosos, etc. Todos são recompensados na proporção de suas obras.
2º. Devemos semear a vida (8-10) – O apóstolo Paulo afirma que semear para a carne significa deixar a velha natureza seguir o seu livre curso. Todo aquele que assim procede está sendo dirigido para a injustiça, corrupção e a falta de perdão. Todavia, o que o homem “que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna”. São lados opostos. Nosso procedimento diante dos homens representa nossa semeadura. A advertência do apóstolo do amor está divinamente ligada a prática do bem e na colheita dele. Vida e comunhão entre os da família da fé, entre os irmãos.
Conclusão: São dois termos bastante conhecidos: ‘corrupção’ e ‘vida eterna’ – estes dois termos devem ser entendidos em dois sentidos: ‘quantitativo’ e ‘qualitativo’. Devemos semear o amor e a vida. O ser humano na prática da injustiça acredita que viverá sempre de forma impune, mas o apóstolo Paulo afirma: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.
Que o Senhor nos abençoe!
Pr. Jadson Cunha - IPB
Fonte: Trabalhador da Seara