2Pedro 3:8-13 – Tempo de Deus, diferente do tempo do homem.
Se não existe uma preocupação no coração do homem, essa é sobre a volta do Senhor. Todavia, sabemos que Ele voltará. Ele mesmo prometeu: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (Jo.14:18). Quanto a questão de tempo sobre a volta do Senhor, Jesus deixou bem claro: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.” (Mt.24:36). O homem vive uma vida alheia sobre tudo que corresponde a Jesus Cristo e principalmente sobre a sua volta.
Tema: Jesus está voltando.
Para Deus, os seus propósitos são mais importantes do que o tempo e o espaço. Deus não se limita aos parâmetros existenciais próprios da humanidade. Por isso, sua longanimidade, bondade, misericórdia e justiça são incompreensíveis pela natureza ímpia e impaciente do ser humano. O salmista escreve: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.” (Sl.90:4). Em seu sermão profético, em Mateus 24, Jesus afirma que sua volta se dará como um ladrão: “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que cuidais, o Filho do Homem virá.” (Mt.24:43,44).
O argumento de Pedro afirma que Deus é soberano sobre o tempo e sua perspectiva de tempo difere radicalmente da nossa. A aparente demora do juízo divino é um sinal da paciência e misericórdia de Deus para com os crentes leitores de Pedro, especialmente para com os que foram confundidos e desviados pelos falsos mestres.
1º. Volta repentina: Jesus usou a metáfora “como um ladrão” para indicar como será inesperado o evento. O tempo de intervenção e juízo divino é entendido como o Dia do Senhor, sinônimo da segunda vinda de Cristo. O tempo da vinda de Cristo é determinado pelo conselho soberano de Deus, mas ele não acontece sem referência a outros eventos. O fato da demora de Deus ser misericordiosa indica que a evangelização dos eleitos é um fator importante. Outros fatores incluem a oração e a obediência. Jesus está voltando.
2º. Volta triunfante: O Novo Testamento anuncia, repetidamente, que Jesus Cristo, um dia voltará. Sua segunda vinda será semelhante a vinda do Rei. O retorno de Cristo será pessoal e físico, visível e triunfante. Na segunda vinda, Jesus porá fim à história, ressuscitará os mortos e julgará o mundo e conferirá aos filhos de Deus sua glória final.Jesus está voltando. Paulo escreve que, Cristo entregará o reino ao Deus e Pai e se sujeitará ao Pai (1Co.15:24-28). Ao declarar isso, Paulo não quer dizer que Cristo terá sua honra reduzida, mas que ele terá completado o plano que lhe foi atribuído por Deus para redimir os eleitos. No céu, os eleitos honrarão o Cordeiro que abriu o livro da salvação de Deus (Ap.5). Jesus está voltando.
3º. Volta Gloriosa: A vinda de Cristo, segundo 1Ts.4:16,17, será vinda do céu, proclamada por uma trombeta, uma palavra de ordem e a voz do arcanjo. Os que tiveram morrido em Cristo serão ressuscitados, os cristãos vivos serão elevados para se encontrarem com Cristo. Esse acontecimento marcará o fim da vida neste mundo, como a temos conhecido, e o começo da vida de comunhão ininterrupta com Deus.Jesus está voltando.
Conclusão: A “parousia” (volta de Cristo, no grego), se dará de forma Repentina, Triunfante e Gloriosa. Muitas pessoas continuam tentando encontrar uma resposta exata para esse acontecimento, todavia, este é um assunto privativo do SENHOR. Cristo ensina que será trágico desastre para quem não estiver quando ele voltar. A lembrança da sua segunda vinda deve estar sempre em nossa mente, encorajando-nos no nosso presente serviço cristão e ensinando-nos a viver prontos para encontrar Cristo a qualquer momento. (Lê 2Pe.3:8-10).
Que o SENHOR nos abençoe!
Autor: Pr. Jadson Cunha
Fonte: Trabalhador da Seara
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