POR QUE O DÍZIMO?


“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida...” Ml.3.10. 

Pressupostos Bíblicos para a prática do Dízimo: 
 
1) O dízimo é absolutamente bíblico. É citado no Velho e no Novo Testamento; Abrãao entrega-o ao sacerdote do Deus Altíssimo, Melquisedeque, Rei de Salém, Rei da Paz (Gn.14.18-20). Ratificando-lhe a prática, a carta aos Hebreus cita o fato, não apenas em termos de informação mas também de padrão: Hb.7.1-10. Jacó também o fez! Jesus o confirma em Lc.11.42. Assim pois quando uso o dízimo como método de contribuição, espelho-me no exemplo dos servos de Deus do passado. Coloco-me em boa companhia! 
 
2) Quando dou o dízimo, demonstro através de um ato vivo, espontâneo, alegre, minha conversão ao Senhor. Se não contribuo para o Reino de Deus, convenientemente, é sinal de que o Espírito Santo de Deus não transformou ainda todas as áreas de minha vida! 
 
3) O Dizimo é demonstração do meu amor para com Deus. Este amor não é teórico e nem apenas de palavras orais, mas de fato e de verdade: Amando a Deus consequentemente, amo a seu Reino, amo a Igreja, amo a evangelização. A Igreja precisa da nossa contribuição liberal, fiel, para a sua manutenção, para o socorro aos pobres e para o sustento das missões. Quem diz que ama a Deus e não contribui com o dízimo é no mínimo hipócrita e mentiroso! 
 
4) Através do dízimo, manifesto a minha gratidão para com o Senhor das bênçãos. É ele que nô-las concede por amor e misericórdia; “Tudo vem de ti e das Tuas mão to damos!” (1 Cr.29.14b). O Salmista nos exorta: “Apresentemo-nos diante Dele com Ações de Graças!” (Sl.100.4). É bom e agradável receber as bençãos: é imprescindível agradecê-las! 
 
5) Dízimo implica em fidelidade: Fidelidade de Deus para conosco: apesar das nossas mazelas e fraquezas, Deus não muda. Ele é sempre o mesmo em seu caráter. Ele nos galardoa e cobre-nos de indizíveis bençãos. A fidelidade de Deus para conosco determina a nossa fidelidade para com Ele! Esta é exatamente a reflexão Davídica: “Sou fiel a um Deus que me é fiel.” 1 Cr.29.14
 
6) O dízimo expressa a nossa confiança no Senhor. Muitos não são dizimistas porque têm receio de que lhes falte alguma coisa. Não se dá para receber. Isto seria mercantilismo. Motivação egocêntrica. Interesseiro. Todavia, o Senhor promete abrir-nos as janelas do céu. “Trazei todos os dízimos... e provai-me nisto, diz o Senhor, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bençãos sem medida!” (Ml.3.10). Quando confiamos no Senhor, fazemos-nos dizimistas! 
 
7) O dízimo é proporcional e imparcial. Quem ganha mais, contribui com mais; quem ganha menos, com menos. Todavia, qualitativamente, todos dão de igual modo. E o Senhor não considera apenas a quantidade mas também a qualidade de nossa contribuição. 
 
8) O dízimo é lógico e sistemático. Lógico, porque obedece a sequência bíblica: recebo primeiro e, depois, dou. Sistemático, porque dou sempre que recebo. Há pessoas que argumentam que as suas ofertas superam o dízimo; este fato quase nunca é verdadeiro. A oferta é esporádica. Mesmo liberal, dificilmente superará o dízimo, dado sistematicamente. 
 
9) O dízimo não é nosso: É do Senhor! Quando uma firma desconta dos operários a devida contribuição ao INSS e não a recolhe à Previdência é apropriação indébita. Ou melhor: é roubo! Daí a pergunta do Senhor: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas!” (Ml.3.8). Não só o dízimo é do Senhor: tudo e todos somos do Senhor. O Cosmo, a natureza, a História, as nações, o homem, a Igreja, a nossa vida, tudo o que somos e temos: Por isso, entrego ao Senhor o dízimo! Mas uso os outros noventa por cento não como dono, mas como mordomo, para a Sua honra e glória! 
 
10) Finalizando: A Palavra de Deus, não obstante no Velho Testamento, Lei moral e espiritual que é, tem validade para mim, filho de Abrãao, aqui e agora! E esta Palavra se me apresenta, em termos imperativos, irretorquíveis, decisivos: “trazei todos os dízimos...! E veja-se a finalidade da ordem de Deus: “para que haja mantimento em minha casa!...” (Ml.3.10a). 
 
O dízimo não é apenas um desafio: É uma ordem! É uma bênção! É o meu gesto de gratidão. É o meu participar efetivo na obra do Senhor. Entreguê-mo-lo, pois. Não constrangidos, mas voluntariamente. Não de coração fechado, mas liberalmente. Não com tristeza, mas alegremente, pois“Deus ama quem dá com alegria!” (2 Co.9.7b). Não há titubear: “Tudo vem de Ti e das tuas mãos to damos!”
 
Rev. Dewel Lomônaco Braga.

Fonte: Coração Missionário
 

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