PORQUE NÃO DEVEMOS AMAR O MUNDO

1ª João 2:15-17.
A primeira carta de João é considerada a carta do amor. Nela, o apóstolo mostra que o amor é a evidência da salvação, uma vez que aquele que não ama nunca viu a Deus. Quem não ama, não nasceu de Deus. Quem não ama, ainda vive nas trevas. “Mas sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” (1Jo.3:14).

Tema: O amor a Deus representa a vida cristã.
Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Porém, nessa mesma carta, João fala de um amor que Deus odeia; o amor ao mundo e às coisas que há no mundo. Por que não devemos amar o que Deus odeia? Por que não devemos amar o que há no mundo?


1º. Por causa da sua incompatibilidade (v.15) – O apóstolo João é enfático em afirmar que não devemos amar o mundo nem as coisas que há no mundo, pois aquele que ama o mundo, o amor do Pai não está nele. É impossível amar o mundo e a Deus ao mesmo tempo. É impossível se amigo de Deus e amigo do mundo (Tg.4:4). É impossível conformarmo-nos com o mundo e ao mesmo tempo ser transformados pela renovação da nossa mente (Rm.12:2). Assim como há compatibilidade entre trevas e luz, não pode haver harmonia entre o crente e o mundo. É ledo engano pensar que nós vamos atrair as pessoas do mundo, imitando o mundo. Há uma irreconciliável relação entre a Igreja e o mundo. A Igreja foi tirada do mundo para ser enviada de volta ao mundo. Ela está no mundo sem pertencer a ele. O papel da Igreja não é amar o mundo nem as coisas que existem nele. Como cristãos, não podemos ser amigos do mundo nem nos conformarmos com ele. Somo luzeiros no mundo. Somos embaixadores em nome de Cristo, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.

2º. Por causa da procedência (v.16) – O mundo de que fala o apóstolo João não é o mundo físico nem mesmo o mundo das pessoas, mas o mundo como sinônimo de um sistema de valores que está em oposição a Deus. Esse mundo é governado por uma tríade maligna: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. O desejo insaciável por aquilo que você vê, a atração irresistível por aquilo que lhe dá prazer e a soberba que o faz sentir mais importante do que é foram as armas que o diabo usou para levar os nossos primeiros pais a caírem no Jardim do Éden. Ainda hoje, esses são os instrumentos usados para enganar as almas e afastá-las de Deus. Essa tríade procede do mundo, não de Deus. O mundo é que deu à luz esses instrumentos que se levantam e conspiram contra Deus.

3º. Por causa da sua transitoriedade (v.17) – O apóstolo João conclui afirmando que o mundo passa. As glórias do mundo são fugazes. Os prazeres do mundo são transitórios. As alegrias que ele proporciona evaporam e deixam um rastro de dor. Os que andam segundo o seu curso vivem prisioneiros do diabo, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos.. o final dessa estrada larga e dessa porta espaçosa é a condenação eterna. Porém, aqueles que aborrecem o mundo e são perseguidos por ele, enquanto fazem a vontade de Deus, prevalecem sobre as dificuldades e permanecem para sempre.

Conclusão: A alegria que Cristo oferece é verdadeira e permanente. O mundo não a conhece, não pode dar em mesmo tirá-la. A vida com Deus não é transitória nem enfadonha. Recebemos dele uma plena, abundante, maiúscula, superlativa, eterna. Aqueles que andam no conselho dos ímpios, que se detém no caminho dos pecadores e se assenta na roda dos escarnecedores serão dispersos como palha e perecerão eternamente; mas aqueles que fazem a vontade de Deus viverão para todo o sempre, desfrutando de uma alegria indizível e cheia de glória. Não devemos amar o que há no mundo. O amor a Deus representa a vida cristã.          

Que o Senhor nos abençoe!

Pr. Jadson Cunha

Fonte: Trabalhador da Seara

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