OS MINISTÉRIOS DOS CAMINHOS DO SENHOR

Romanos 11:33-36
Durante nossa peregrinação aqui na terra nos deparamos com situações diversas que não compreendemos o sentido delas, mas que se mostram como verdadeiros mistérios. Não conseguimos entender os caminhos de Deus. Devemos aprender que a soberania do Senhor está acima de tudo e de todos.

Tema: A soberania do Senhor está acima de tudo.
O apóstolo Paulo está falando sobre os caminhos divinos (mistérios). Paulo está afirmando que Deus é insondável. Que seus pensamentos são mais altos que os nossos, conforme Is.55:8,9. Paulo está afirmando que Deus é justo, que Ele só nos dá o que realmente merecemos receber.

Paulo confirma que o Senhor é o criador de tudo e de todos, e que tudo converge para sua glória.
Façamos uma breve pesquisa sobre o ensinamento do apóstolo Paulo nesse trecho da sua carta aos romanos:
1º. Ó Profundidade das riquezas (v.33) – Paulo interrompe sua linguagem piedosa sobre Deus e Seu tratamento para com os fiéis e observa o comportamento ímpio dos que agem contra os juízos divinos. Movido pelo Espírito Santo e sentindo-se dominado pela sublimidade de tão profundo mistério, o apóstolo nada mais pode fazer senão ponderar e exclamar que as riquezas da sabedoria de Deus são demasiadamente profundas para que nossa razão seja capaz de sondá-las. Paulo está exaltando as profundas riquezas da sabedoria e do conhecimento de Deus e afirmando que os juízos do Senhor são insondáveis, Sua maneira divina de agir e governar o homem. Devemos evitar questionamentos a nosso Senhor, exceto até onde ele se nos revelou pelas Escrituras. Do contrário, entraremos num labirinto do qual a saída não será fácil.

2º. Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem primeiro lhe deu a ele? (vs.34,35) – Paulo começa a restringir a presunção humana. Ele usa dois meios para restringi-los: Primeiro que todo ser humano está completamente impedido de fazer, por seu próprio critério, um devido exame da predestinação divina; segundo, argumentando que não temos quaisquer razões para nos queixarmos de Deus, e que, ao contrário disso, todos se acham endividados em relação à soberania divina. Ainda que toda doutrina da Escritura exceda o intelecto humano, os que são guiados pelo Espírito Santo, alcançam o breve entendimento da profundidade e altura existente no Senhor. Portanto, o significado das palavras de Paulo consiste em que Deus não pode ser acusado de injustiça. É evidente que Deus não priva ninguém de seus direitos, visto não ser ele devedor a ninguém.

3º. Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas (v.36) – O apóstolo nos mostra quão longe estamos de ser capazes de ostentarmos, contra Deus, de algum bem que porventura seja propriamente nosso. Paulo conclui disto que é justo que nosso ser seja orientado para sua glória. Quão absurdo seria que as criaturas, a quem ele formou e sustenta, possuíssem algum outro propósito que não fosse a manifestação da glória de seu criador. Paulo afirma confiantemente que a glória do Senhor deve permanecer inalterada em toda e qualquer parte. Deus, com justa razão, reivindica para si mesmo autoridade absoluta, e que nada, além de sua glória, deve ser buscado na natureza humana e no mundo inteiro.

Conclusão: Paulo conclui que Deus não nos deve nada em razão de nossa natureza corrupta e depravada; e também assevera que, mesmo que o homem fosse perfeito, ainda assim não poderia apresentar nada a Deus pelo que pudesse alcançar seu favor, visto que, tão longe ele inicia sua existência, à luz da própria lei da criação já se vê tão endividado com seu criador. Portanto, fracassaremos caso nos esforcemos por privar a Deus do direito de agir soberanamente, como bem lhe apraz, com as criaturas que ele criou para si, como se isso fosse uma questão de débito ou crédito mútuo. Os mistérios da vida continuaram existindo na nossa caminhada. Não conseguimos entender os caminhos de Deus. Devemos aprender que a soberania do Senhor está acima de tudo e de todos.

Pr. Jadson Cunha

Fonte: Trabalhador da Seara




























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