A VERDADEIRA LIBERDADE ESTÁ EM CRISTO

Gálatas 5.1
A liberdade é uma dádiva preciosa de Deus. A Bíblia nos revela que o Senhor criou o homem com liberdade, mas por sua desobediência o homem tornou-se escravo do seu próprio pecado. Jesus Cristo veio para restaurar a liberdade que Deus concedeu ao homem. Disse Jesus: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo.8.32).
Jesus ensinou que a liberdade precisa se conquistada, no entanto, existem obstáculos a serem vencidos: 1º. Preconceito: O preconceito é a intolerância que se desenvolveu no coração do homem e que não nos permite receber Cristo; 2º. Tradição: Algumas tradições retêm os nossos passos na direção de Cristo; 3º. Pecado: Falta-nos forças para que possamos contrariar a nossa tendência para a prática do pecado. Paulo escreveu: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (Cl.1:13,14).
Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.
A verdade estabelecida pelo apóstolo de forma vigorosa nos capítulos anteriores, agora é aplicada a vida dos crentes da Galácia.

1º - Cristo nos libertou da culpa – O que o apóstolo Paulo quer dizer com referência a 
liberdade? Paulo fala de uma forma cristalina que a idéia da liberdade está em primeiro plano na ordem divina. Antes de tudo liberdade implica libertação, e esta libertação é entendida como um resgate da culpa e do poder do pecado, e, portanto, de uma consciência acusadora da ira de Deus e da tirania de Satanás. Para os eleitos de Deus esta libertação inclui o resgate das conseqüências da incapacidade da Lei em dar vida ao que está morto; também está subentendida a libertação do medo, medo da consciência opressora de saber que jamais satisfará as exigências da Lei de Deus. Cristo nos libertou da culpa. Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.

2º - Cristo nos libertou para darmos frutos – O que a Lei não conseguiu realizar, Deus conseguiu através de Cristo e Seu Espírito, de modo que o homem produza o fruto do Espírito, e com alegria e gratidão faz a vontade de Deus. Essa liberdade é o mesmo que deleitar-se na Lei de Deus, no mais íntimo de nosso ser. Cristo nos libertou para darmos frutos. Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.

3º - Cristo nos libertou para permanecermos firmes – O apóstolo recomenda a perseverança na luta contra um retorno a escravidão do pecado. O que Paulo diz é que os gálatas estão cedendo aos apelos dos opositores de Cristo. Que agissem como fiéis soldados no campo de batalha, que em vez de fugir oferece resistência ao inimigo e vence. Foi Cristo que nos libertou para permanecermos firmes. Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.

4º - Cristo nos libertou para não sermos escravos – Paulo refere-se ao jugo da Lei incluindo suas múltiplas regras, acrescidas pelas tradições de invenção humana. O que Paulo está dizendo é que aqueles que foram libertados do jugo opressor e insuportável não deviam, de forma alguma, experimentar carregar outro jugo semelhante. Pelo contrário, que fujam e se refugiem naquele cujo jugo é suave e cujo fardo é leve (Mt.11.28-30). Cristo nos libertou para não sermos escravos. Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.

Conclusão: Paulo enfatiza o fato de que foi Cristo mesmo – e não nossos próprios meios ou nossos méritos – que nos libertou, que nos fez livres. Ele conseguiu através do ato de fazer-se maldição em nosso lugar. Portanto, através de seu sangue, fez e continua fazendo constantemente através de Seu Espírito. Foi Cristo, e não outro, que nos libertou.

Pr. Jadson Cunha 

Fonte: Trabalhador da Seara

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