VIGILANTES E SÓBRIOS

1 Tessalonicenses 5.1-11

Existe e sempre existiu no coração humano uma forte atração pelas trevas e por tudo que se apresenta como objeto proibido.
O apóstolo Paulo quando escreve à Igreja em Tessalônica, ele apresenta uma resposta para esse sentimento. Possivelmente uma preocupação e curiosidade. É perda de tempo indagar quanto tempo falta ou quando será. A comparação feita por Paulo faz referência aos não crentes (1Ts.1,2/Mt.24.43,44).


Paulo usa o termo: “repentina destruição” (v.3) como uma forte ênfase, e não há pecado no que fazem, o pecado está na negligência espiritual. O mundo fascina e o juízo avança, e de súbito, pega todos desprevenidos. Devemos viver de forma sábia.
Paulo faz um contraste. Devemos estar preparados, pois, não somos semelhantes aos mundanos (vs.4,5). As trevas envolvem corações e mentes. Trevas do pecado. Estão despreparados para a volta do Senhor. Os que são chamados para a luz estão destinados ao reino da luz eterna. Para sermos luz do mundo (Mt.5.14). A transformação nos livra da ira vindoura.

O apóstolo faz uma grande advertência. Somos exortados a não dormir, mas permanecer vigilantes e sóbrios. Não podemos permitir o relaxamento espiritual e moral. Devemos viver uma vida santificada, preparada (vs.6-8). Como não sabemos quando virá devemos viver vigilantes. Ser sóbrio implica não excitado, nem indiferente. Não viver dissolutamente. Devemos cumprir nosso dever de cristão. Em outras palavras, não nos deixemos levar pela negligência, mas estejamos preparados e espiritualmente alertas e firmes na fé. Razão de pertencermos ao dia e não à noite.
Paulo apresenta a esperança (vs.9,10). Ela será cumprida. Deus não nos destinou para a ira, mas para a salvação. Indica que é somente através dele (seu sacrifício) que somos capazes de ter uma vida prática na fé. E Paulo diz que Ele morreu por nós, os eleitos, os que estarão preparados para sua vinda (mesmo os que já estão dormindo), para que vivamos em comunhão com Ele.
O apóstolo conclui usando palavras de encorajamento à Igreja (v.11). Esta é uma valiosa obra pessoal: Edificar uns aos outros, confortar nas promessas da salvação através do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois a Igreja, com também os crentes constituem o edifício de Deus, o templo de Deus.
Não somos das trevas, somos chamados para sermos luz. Vigilantes e Sóbrios.
No temor do Pai.

Pr. Jadson Cunha

Fonte: Trabalhador da Seara

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