O SENHOR É UM PAI AMOROSO

Lucas 15.11-24

Hoje é muito comum existir um modelo para tudo. Existe um modelo para professor, ola para médico, para esposo(a), para irmão(ã), para pastor e até mesmo para pai e mãe.
Tema: O Senhor ama seus filhos.
Esta é a grande parábola conhecida como do “filho pródigo”, mas o que encontramos nela é o relato de um pai especial, um pai amoroso. Jesus havia lançado um grande desafio (14.26,27), e mais adiante ele é julgado pelos escribas e fariseus por receber e comer com pessoas comuns, consideradas pecadoras.

Neste trecho do evangelho de Lucas, o mesmo registra algumas parábolas ditas pelo Mestre Galileu em resposta aqueles homens injustos (15.1,2).
Primeiramente ele fala na ovelha perdida (vs.3-7) e em seguida ele fala na moeda perdida (vs.8-10). Jesus faz uma relação com a nação querida que o Senhor quer resgatar (Isarel), e em todas elas Jesus conclui chamando o pecador ao arrependimento (vs. 7 e 10). Esta parábola dividida em três níveis: A rejeição, a volta e a recepção.

1º A rejeição – O filho mais moço após tomar posse da sua parte na herança a dissipou toda, vivendo dissolutamente (v.13). Uma vida dissoluta representa descontrole e perdas. O filho pródigo está morrendo. Jesus trabalha com as características de uma vida comum. Jesus talvez tivessem em mente a história de alguém que ele conhecesse muito bem. Jesus trata da questão humana referente ao fato de querer viver longe do pai, ter uma vida independente e de certa forma irresponsável. Uma vida dissoluta. Uma rejeição ao amor paterno. O filho pródigo abandona o lar paterno, então surge o amor e a compaixão de Cristo pelos pecadores perdidos, e a sua repreensão aos fariseus pela atitude de censura aos pecadores. O filho pródigo sempre representará os que estão em desgraça, os que têm uma vida dissoluta. Os que rejeitam o terno amor do Pai.

2º A volta – O jovem partiu para uma terra distante e após dissipar tudo começou a enfrentar o peso da necessidade (v.15,16). Tudo que o jovem insatisfeito queria era satisfazer os seus desejos carnais. A perda foi geral, dinheiro e amigos. Reduzido à pobreza, foi forçado procurar trabalho e achou no chiqueiro dos porcos. Os judeus que ouviam a Jesus estremeceram nesse momento, porque para eles não existia humilhação maior do que essa. O Senhor começou a trabalhar na vida desse jovem providenciando a sua volta. O jovem estava tão humilhado que tentou se fartar das alfarrobas que os porcos comiam (cascas e vagens). Felizmente a narrativa muda. Próximo de morrer de fome, o rapaz pensou em casa. A condição de dificuldade extrema induziu-o a refletir (v.17-19). Um pecador está a meio caminho, na estrada da salvação, quando cai em si.
3º A recepção – A decisão do jovem, iludido e empobrecido, de voltar para casa, nos ensina pelo pedido dele: “trata-me como um dos teus trabalhadores”. A recepção representa a permanente vigília do Pai pela volta do filho perdido. O que parece é que o pai vê primeiramente o filho e sua decisão, antes mesmo que ele o veja (v.20). A recepção inclui um abraço e um beijo. Vejam o toque precioso que Jesus dá a narrativa da parábola, quando diz que o pai corre ao encontro do filho. O coração do pai bateu mais rápido. O Senhor, aqui representado pelo pai, adianta-se mais da metade do caminho para abraçar o filho perdido. O amor do pai sufocou as palavras que o filho havia ensaiado. Os elementos da recepção divina são: “a melhor roupa” – Restabelecimento - símbolo da veste de justiça; “o anel” – União e autoridade – símbolo de renovação da aliança; “as sandálias” – O respeito de um homem livre – símbolo da presença de uma família; “a festa” – Júbilo nos céus – símbolo da alegria do pai pela recuperação do seu filho. A festa aponta para a alegria de um Deus perdoador por um homem perdoado, e a alegria de um homem perdoado por um Deus perdoador.

Conclusão: Essa parábola ensina claramente que o Salvador chama pecadores ao arrependimento, e não os que a si mesmos se consideram justos. Sabemos que muitos se encontram perdidos, dividindo a comida com os porcos. Mas o Senhor ama os seus filhos. Ele continua aguardando o momento da sua volta. A recepção já está programada nos céus. Há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. O Senhor é um pai amoroso. O Senhor ama seus filhos.

Pr. Jadson Cunha

Fonte: Trabalhador da Seara

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