Lemos em Isaías 58:1-11, Deus denunciando o pecado da nação israelita, que estava jejuando sem uma compreensão de que tal prática deveria estar acompanhada de santidade. O jejum é a abstenção de alimento para finalidades espirituais. Os seus benefícios são: O físico que ajuda a limpar os nossos corpos; O psicológico que ensina autocontrole e autonegação; E o espiritual que ensina prontidão para as perspectivas espirituais: oração, estudo bíblico, meditação e adoração. O jejum espiritualmente motivado abre uma dimensão mais profunda de poder espiritual. O profeta contrasta a manifestação religiosa que Deus se agrada, e da que, Ele abomina:
I. A Religião Que Desagrada a Deus – Se manifesta: (01) Na Priorização dos próprios interesses, a despeito de uma busca contínua a Deus (v. 2ª 3c). (02) No visível desinteresse em submeter-se aos mandamentos divinos, a despeito de um aparente desejo em conhecer a Deus (v.2). (03) Na ausência da manifestação da graça abençoadora divina, apesar de uma visível solenidade (v.3,5). Atos cerimoniais de lamentação eram realizados, contudo, Deus não atentava. Jejum desprovido de quebrantamento somente desgasta, mas não abençoa. (04) Nos relacionamentos desordenados e rompidos com o próximo, na exploração ao empregado, nas contendas violentas, na opressão, no desprezo e na maledicência, a despeito do interesse em cultivar comunhão com Deus (v. 3c, 4,9).
II. A Religião Que Agrada a Deus - Se manifesta: (01) Na humildade e contrição interiores, e não em meros ritos litúrgicos (v. 5). O povo de Israel tinha o Dia da Expiação (Lv. 16), determinado por Deus para o jejum. Isto significava que o jejum se relaciona com o arrependimento e, com o perdão divino e, conseqüentemente, uma vida santa. (02) No comprometimento com práticas que reflitam a justiça social (v. 6). Soltando as correntes da injustiça, desatando as cordas do jugo e pondo em liberdade os oprimidos. (03) No amor que se manifesta em atos que abençoam o próximo (v. 7), ou seja, partilhando sua comida com o faminto, abrigando o pobre desamparado, vestindo o nu e não recusando ajuda ao próximo.
Promessas Aos Que Desenvolvem o Verdadeiro Relacionamento com Deus – (01) Presença abençoadora divina (v. 8-10). Plenitude de salvação e bênção, cura, justiça e glória divina dirigindo e protegendo, bem como, orações respondidas, estado feliz e glorioso. (02) Plena satisfação da alma (v. 11). O Senhor agirá na vida do povo com orientação constante, satisfação dos desejos em situações adversas e com renovação das forças. (03)Abundante e contínua frutificação espiritual (v. 11). Deus usa duas metáforas para demonstrar a sua ação no povo: O jardim bem regado e a fonte com águas perenes.
Que tipo de relacionamento temos cultivado com a Deus? Devemos no desenvolvimento da nossa espiritualidade ter um coração arrependido e quebrantado, promover a justiça em todos os nossos relacionamentos e fazer o bem ao nosso próximo, refletindo assim o amor de Deus.
Pr. Jan Marke
Fonte: Quarta IPB de Garanhuns
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