O FUTURO DOS CRENTES ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS

Habacuque 3:2-19 
Submeter-se à vontade de Deus é algo inevitável. Naturalmente o homem não demonstra nenhum interesse em ser totalmente dependente de Deus. A natureza humana normalmente impulsiona a independência. Espera-se que o crente não apenas submeta-se a vontade do Senhor, mas que ele descanse e encontre paz, segurança e alegria nela.
Devemos confiar na vontade de Deus.
Habacuque registra o modo como se relacionava com o plano de Deus.
A confiança em Deus é algo fácil de declarar, mas exige um longo caminho para se adquirir e praticar.
Pelo menos três lições colhemos desse texto:


1º. Os três pedidos (v.2) – No inicio de sua oração, o profeta confessa que as declarações do Senhor o encheram de temor. É fundamental reconhecer nossa limitação em entender a vontade de Deus. É natural que temamos aquilo que não compreendemos. Mas nossa caminhada começa quando a obra de Deus nos ajuda a vencer o medo. João diz: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.” (1Jo.4:18). Habacuque aprendeu que deveria ansiar pela vontade de Deus. Antes de qualquer consideração, ele pede: “aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, faze-a conhecida”. Murmurações nãoservem para nada. Só encontraremos segurança quando abrirmos mão da nossa fútil sabedoria. Assim, o melhor que podemos fazer é entregar o nosso caminho ao Senhor e confiar nele (Sl.37:5).
2º. A ira de Deus (3-15) – A parte central do cântico de Habacuque se dedica a descrever poeticamente a ação de Deus na história. A descrição é majestosa, terra e céus são tomados pelo resplendor da glória e do poder de Deus. A linguagem aponta para os atos libertadores do Senhor no Egito e se poder na conquista de Canaã. Nada pode deter a ira de Deus. Mas é óbvio que Deus não está contra rios ou montanhas. Sua ira é contra o pecado do homem. Além disso, toda essa manifestação tem um propósito: A Salvação do homem. Crescemos em confiança no Senhor quando percebemos que as obras de Deus são em nosso favor. Quando, por meio delas, reconhecemos o amor de Deus por nós, quando as vemos cooperar para o nosso bem (Rm.8:28).
3º. A confiança inabalável (16-19) – Novamente Habacuque faz menção ao que ouviu da parte de Deus. A vontade de Deus lhe trouxera comoção, tremor, fraqueza e perplexidade. Os pensamentos do Senhor são tão profundos que esgotam nossa capacidade de compreender. O profeta aprendeu a esperar em silêncio até que a vontade do Senhor se cumprisse. Ainda que fosse demorado, ela certamente se cumpriria (Lm.3:25,26). Por esperar no único e verdadeiro Deus, Habacuque sabia que sua esperança jamais seria frustrada. Por isso ele pode afirmar que, ainda que todos os recursos lhe fossem retirados, ou que a terra fosse completamente destruída pelo inimigo, nada poderia tirar a sua alegria e exultação no Senhor. A obra de Deus em sua vida produzia força e altivez. Paulo apresentou a mesma confiança quando afirmou: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp.4:13).
Conclusão: Ao voltar-se para Deus, Habacuque superou suas dúvidas, sua fraqueza e limitações e, pela fé, aprendeu a se sentir seguro e se regozijar na vontade de Deus. Confiar em Deus é crer que ele punirá com justiça todos os pecados e condenará toda tentativa do homem em viver de modo independente de sua vontade. Mesmo quando as circunstâncias não apontavam para isso, Habacuque soube vencer seus temores e frustrações e se fortalecer em Deus.
Aplicação: Mantenha-se também disposto a esperar pela ação de Deus, mesmo quando se sentir ameaçado ou coisas derem errado. Deixe de lado a murmuração e mostre segurança e alegria no Senhor. Devemos confiar na vontade de Deus.

Pr. Jadson Cunha

Fonte: Trabalhador da Seara

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